Aquela linha direita que não se mexia não podia querer dizer aquilo que eu estava a pensar. A minha mãe tinha de estar bem.
-Mãe? Ela está bem não está?-Os médicos não me respondiam, o que me deixou irritada.-Respondam-me!
-Tem de ter calma e ser forte!
-Ela está bem não está? Ela só desmaiou não foi? Mãe?-Perguntei agarrando-me à mão dela.
-Não. A sua mãe não aguentou.Ela faleceu.-Não queria, não podia acreditar. Ela é forte, não podia ser, não agora. Agarrei-me a ela e desatei a chorar.-Mãe! Por favor! Não!-Gritava eu. Agarraram em mim e levaram-me até ao corredor onde já estava o meu pai.
-O que é que aconteceu?-Perguntou o meu pai, ao ver-me a chorar. Eu não consegui responder-lhe, foi a médica que o fez. As lágrimas começaram a escorrer-lhe pela cara. Abracei-o mas a dor que estava a sentir não era aliviada como acontecia com os abraços da minha mãe. Tudo era diferente com ela mas ela agora não estava mais. E eu ainda precisava tanto dela.
-Vamos para casa?
-Não. Eu quero a mãe, quero falar com ela.
-É melhor ser amanhã antes do funeral. Devia ir para casa descansar.-Funeral? Eu não queria acreditar em nada do que estava a acontecer e estava palavra era horrível.
-Sim, vamos para casa.
-Não!-Gritei eu. O meu pai pegou-me no braço e puxou-me. Eu não tinha forças para resistir. Força era aquilo que mais me faltava naquele momento.
Saímos do hospital e entramos no carro. O caminho para casa foi passado a chorar e a recordar bons e maus momentos com a minha mãe. Momentos lindos e carinhosos. Mas também momentos em que preferi outras coisas em vez de estar com a minha mãe e em que não dei o valor que ela merecia. Havia muita coisa que não cheguei a fazer e ainda queria fazer mas agora era impossível. Agora o tempo não volta atrás.
Assim que entramos em casa corri para o quarto que sabia que não ia estar ninguém, sentei-me na minha cama, agarrei-me à minha almofada e chorei, não tinha forças para mais nada.
-Onde é que vais?-Perguntou-me depois de afastar-mos os nossos corpos e eu caminhar até à porta.
-Quero vê-la! Quero falar com ela! Quero ir com ela!
-Não podes.
-Posso.Nada faz sentido agora.Não consigo continuar sem ela.Preciso muito dela.
-Faz sim. Tens de ser forte. Tens me a mim, vou estar sempre aqui para ti. E, principalmente, tens de ser forte pelos nossos filhos.
-Não tenho forças para nada.
-Tens de descansar.-Ele saiu e voltou alguns minutos depois.
-Toma isto para descansares melhor.
-Não quero nada.
-É melhor, precisas de descansar.-Acabei por lhe fazer a vontade e tomei aquele comprimido.
[NOLITO]
Ela estava muito alterada e precisava de descansar. 15 minutos depois de lhe dar aquele comprimido, adormeceu.
Eu sabia por aquilo que ela estava a passar. Seu o quanto doí perder alguém que gostamos muito. Passei pelo mesmo quando perdi o meu avó, um pai para mim. E sei o quando precisamos de alguém ao nosso lado para nos ajudar a levantar e com o tempo seguir-mos a nossa vida. E eu só quero fazer o que poder para aliviar a dor dela e estar ao lado dela neste momento difícil.
Desci até à sala onde estava o pai, também muito em baixo e sempre a chorar.
-Como é que está?
-Mal. Eu e a minha mulher podiamo-nos ter separado mas voltamos a estar juntos e eu amava-a mesmo muito. Desperdiça-mos bastante tempo separado e agora que estávamos a aproveitar o tempo perdido, ela desaparece da minha vida.
-Eu não sei o que dizer nestas altura mas tem de ter muita força. A sua filha mas principalmente o seu filho precisa de si.
-Eu já não sei como se muda uma fralda nem como dá o biberon. Já não sei nada. Queria a minha mulher aqui para me ajudar em tudo.
-Eu vou ajudá-lo em tudo o que precisar e vou estar aqui do lado da sua filha também, vou ajudá-la a ultrapassar este momento mau.
-Obrigado.
-Não agradeça.
-Eu agora vou ao hospital tratar das coisas que tenho de tratar e vou ver o meu filho.
-Força!-Ele levantou-se do sofá e saiu. Os próximos tempos iriam ser complicados nesta casa e eu tinha de estar o máximo de tempo por casa. Teria de pedir uns dias no Celta para isso ser possível.
No Dia Seguinte...
Levantei-me eram 9 horas. Tratei do trio, preparei o pequeno-almoço e voltei ao quarto onde a Sofia estava a acordar.
-Bom Dia!-Disse-me sentado-se na cama.
-Bom Dia.Como é que estás?
-Tive um pesadelo horrível. Daqueles que parecem realidade.
-Que pesadelo?
-Que a minha mãe tinha morrido. Foi tão mau.-Fez uma pausa e continuou.-Foi um pesadelo não foi?-Perguntou-me ela assustada.
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-O que é que aconteceu?-Perguntou o meu pai, ao ver-me a chorar. Eu não consegui responder-lhe, foi a médica que o fez. As lágrimas começaram a escorrer-lhe pela cara. Abracei-o mas a dor que estava a sentir não era aliviada como acontecia com os abraços da minha mãe. Tudo era diferente com ela mas ela agora não estava mais. E eu ainda precisava tanto dela.
-Vamos para casa?
-Não. Eu quero a mãe, quero falar com ela.
-É melhor ser amanhã antes do funeral. Devia ir para casa descansar.-Funeral? Eu não queria acreditar em nada do que estava a acontecer e estava palavra era horrível.
-Sim, vamos para casa.
-Não!-Gritei eu. O meu pai pegou-me no braço e puxou-me. Eu não tinha forças para resistir. Força era aquilo que mais me faltava naquele momento.
Saímos do hospital e entramos no carro. O caminho para casa foi passado a chorar e a recordar bons e maus momentos com a minha mãe. Momentos lindos e carinhosos. Mas também momentos em que preferi outras coisas em vez de estar com a minha mãe e em que não dei o valor que ela merecia. Havia muita coisa que não cheguei a fazer e ainda queria fazer mas agora era impossível. Agora o tempo não volta atrás.
Assim que entramos em casa corri para o quarto que sabia que não ia estar ninguém, sentei-me na minha cama, agarrei-me à minha almofada e chorei, não tinha forças para mais nada.
Poucos minutos depois alguém bateu à porta. Não queria falar com ninguém nem queria ninguém ao pé de mim. Queria quem não voltava mais.
-Não quero falar com ninguém!-Assim que disse isto a porta abriu-se e do outro lado surgiu o Nolito.-Por favor, deixa-me sozinha.-Respondi levantando-me.
-Não posso. Eu já sei o que aconteceu. E podes não falar mas deixa-me estar aqui ao pé de ti.
-Se eu soubesse que isto ia acontecer...eu amava-a mais e dedicava-me mais! Só preciso de mais um dia para dizer que a amo mas agora isso já não é possível.
-Calma.-Ele puxou-me para ele e abraçou-me.
-Onde é que vais?-Perguntou-me depois de afastar-mos os nossos corpos e eu caminhar até à porta.
-Quero vê-la! Quero falar com ela! Quero ir com ela!
-Não podes.
-Posso.Nada faz sentido agora.Não consigo continuar sem ela.Preciso muito dela.
-Faz sim. Tens de ser forte. Tens me a mim, vou estar sempre aqui para ti. E, principalmente, tens de ser forte pelos nossos filhos.
-Não tenho forças para nada.
-Tens de descansar.-Ele saiu e voltou alguns minutos depois.
-Toma isto para descansares melhor.
-Não quero nada.
-É melhor, precisas de descansar.-Acabei por lhe fazer a vontade e tomei aquele comprimido.
[NOLITO]
Ela estava muito alterada e precisava de descansar. 15 minutos depois de lhe dar aquele comprimido, adormeceu.
Eu sabia por aquilo que ela estava a passar. Seu o quanto doí perder alguém que gostamos muito. Passei pelo mesmo quando perdi o meu avó, um pai para mim. E sei o quando precisamos de alguém ao nosso lado para nos ajudar a levantar e com o tempo seguir-mos a nossa vida. E eu só quero fazer o que poder para aliviar a dor dela e estar ao lado dela neste momento difícil.
Desci até à sala onde estava o pai, também muito em baixo e sempre a chorar.
-Como é que está?
-Mal. Eu e a minha mulher podiamo-nos ter separado mas voltamos a estar juntos e eu amava-a mesmo muito. Desperdiça-mos bastante tempo separado e agora que estávamos a aproveitar o tempo perdido, ela desaparece da minha vida.
-Eu não sei o que dizer nestas altura mas tem de ter muita força. A sua filha mas principalmente o seu filho precisa de si.
-Eu já não sei como se muda uma fralda nem como dá o biberon. Já não sei nada. Queria a minha mulher aqui para me ajudar em tudo.
-Eu vou ajudá-lo em tudo o que precisar e vou estar aqui do lado da sua filha também, vou ajudá-la a ultrapassar este momento mau.
-Obrigado.
-Não agradeça.
-Eu agora vou ao hospital tratar das coisas que tenho de tratar e vou ver o meu filho.
-Força!-Ele levantou-se do sofá e saiu. Os próximos tempos iriam ser complicados nesta casa e eu tinha de estar o máximo de tempo por casa. Teria de pedir uns dias no Celta para isso ser possível.
No Dia Seguinte...
Levantei-me eram 9 horas. Tratei do trio, preparei o pequeno-almoço e voltei ao quarto onde a Sofia estava a acordar.
-Bom Dia!-Disse-me sentado-se na cama.
-Bom Dia.Como é que estás?
-Tive um pesadelo horrível. Daqueles que parecem realidade.
-Que pesadelo?
-Que a minha mãe tinha morrido. Foi tão mau.-Fez uma pausa e continuou.-Foi um pesadelo não foi?-Perguntou-me ela assustada.
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Olá a Todas!!
Capítulo pequeno e triste mas espero que de alguma maneira tenham gostado. Fico à espera das vossas opiniões!
Besos!
Olá
ResponderEliminarAdorei *_*
Beijinhos
Catarina
Holla :)
ResponderEliminarNão gostei deste capitulo (tou a brincar) :P...
A mãe da Sofia não podia ter morrido...não gostei :/
Espero que agora o pai da Sofia não se vá abaixo porque tem um bebé para criar :/
Próximo bjs :*
Oiiii baby!
ResponderEliminarolha eu tenho muitas queixas, primeiro, fazes-me assim chorar?! Não podes, sua feia, má :c segundo, poes uma musica como esta qué prá dor ser ainda mais forte não é?! apetece-me esganar-te! terceiro, (agora é que caí em mim!) a serio que matas-te a mãe dela?! e agora? o Nolito vai sofrer com a dor dela, os filhos vão ter menos atenção, o pai está mal,.. está toda a gente triste, achas isso bem Sofia Maria?! opá mas a cima de tudo está tudo tão bem feito e bem escrito princesa, olha amo isto e amo-te a ti, e agora quero muito o próximo, mexe os dedos , besos <3